Para que o amor dê certo é necessário desfazer qualquer ideia de amor baseado em ilusão. É possível desemaranhar os laços afetivos e refazer o fluxo do amor com mais consciência e menos ilusão.
É suficiente ter um bom parceiro, não precisa ser perfeito, pois o que é perfeito não se desenvolve, já está pronto. A imperfeição é estimulante e permite às duas pessoas crescerem juntas.
O sentimento pode se expandir na medida em que reconhecemos e agradecemos o que cada relacionamento acrescentou a nossa vida.
O amor só pode ser bem sucedido assim, aceitando o que veio antes. A primeira relação amorosa tem influência sobre todas as outras e, rejeitar, ainda que inconscientemente, os amores do passado, bloqueia a força de um novo amor.
Se você amar alguém depois, não poderá agir como se não tivesse vivido outro amor antes. Se aceitar o que viveu, com respeito aos antigos parceiros, as próximas relações poderão ser mais enriquecedoras do que se for vivê - las como se fosse a primeira.
O movimento padrão é fingir que o que foi ruim não existiu* e, a partir daí, excluir a relação anterior da sua história, empurrando pra debaixo do tapete. Ao excluir tendemos a repetir por se tornar inconsciente.
Começando a perceber como se dão os relacionamentos, poderemos ver o que cada um trouxe para a vida, honrar cada história e o ciclo vicioso de maus relacionamentos se encerrará.